quinta-feira, 16 de março de 2017

5 mitos sobre a Madeira Laminada Cruzada (CLT)

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Um especialista em CLT esclarece vários equívocos e mitos comuns em torno
do uso da madeira como material de construção – por Kris Spickler

A Madeira Laminada Cruzada (CLT) foi inicialmente desenvolvida na Europa como uma alternativa à construção de pedra, alvenaria e concreto. É essencialmente “compensados” de madeira feitas a partir de lâminas de madeiras menores coladas transversalmente. A CLT norte-americana é tipicamente instalada como painéis de três, cinco, sete e nove camadas de lâminas de madeira com medidas de 2”x6” (5x15cm) coladas entre elas.

Aqui na América do Norte, quando se vê essas placas de madeira pela primeira vez, se perguntam, "Por que diabos eu precisaria deste grande pedaço de madeira para construir?" Bem, existem vários equívocos e mitos comuns em torno do uso da madeira como um material de construção, especialmente estes novos painéis de “madeira de massa”, o CLT.

O primeiro mito que eu sempre ouço é: "Não vai cumprir o código!", depois, "É de madeira, ele vai queimar!". Meu favorito é: "Você está cortando todas as nossas grandes árvores!".

Um dos melhores recursos para esclarecer o tópico é o “US 2013 CLT Handbook”. A FPInnovations - em colaboração com o “American Wood Council” (AWC), o Laboratório de Produtos Florestais dos Estados Unidos (US), a APA e US WoodWorks - publicou um guia abrangente para fornecer informações técnicas para profissionais de construção, ilustrando aplicativos CLT adaptados aos códigos e padrões atuais . O manual aborda um número destes equívocos comuns sobre madeira e CLT.
 
MITO # 1 - "CLT NÃO ESTÁ NO CÓDIGO DE CONSTRUÇÃO."
Os painéis CLT têm um grande potencial para fornecer soluções de construção econômicas para edifícios residenciais, comerciais e institucionais, bem como grandes instalações industriais de acordo com o Código Internacional de Construção.
Em 2015, a CLT será incorporada no International Building Code (IBC). O IBC adotou recentemente a norma ANSI CLT Standard PRG 320 no IBC de 2015, para que você possa solicitar uma revisão de projeto com base nela agora e enviá-la como material alternativo, design e métodos (AMM ).

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MITO # 2 - "CLT É UM PRODUTO DE MADEIRA E, POR CONSEQUÊNCIA, FACILMENTE PEGA FOGO E CRIA UM INCÊNDIO."

É como usar toras de 12” de diâmetro pra iniciar uma fogueira de um acampamento, “madeira de massa” não pega fogo facilmente. Na verdade, CLT age mais como concreto. Madeira de massa não é convencional, por isso é muito difícil de dar a ignição inicial, e uma vez que está queimando, ele quer colocar-se fora (ver US CLT Manual capítulo 8, página 2).
Um projeto de pesquisa recentemente concluído na FPInnovations mostrou que os painéis CLT têm o potencial de fornecer excelente resistência ao fogo, muitas vezes comparável aos conjuntos de construção pesada típica de construção não-combustível. Os painéis CLT podem manter significativa capacidade estrutural por um longo período de tempo quando expostos ao fogo.
 
MITO # 3 - "VOCÊ TEM QUE TRAZER EM UM GRUPO ESPECIALIZADO PARA INSTALAR CLT."
Tenha em mente, CLT é apenas outra forma de madeira laminada colada (MLC/GLULAM). É apenas madeira, e se projeta e constrói numa tecnologia que já existe há algum tempo. Os painéis CLT, como outros painéis da indústria (concreto pré-moldado ou painéis SIP), proporcionam fácil manuseio durante a construção e um alto nível de facilidade de pré-fabricação e rápida conclusão do projeto.
Uma equipe de instalação de madeira convencional com outra experiência de painel pode levantar, ajustar e aparafusar painéis CLT, e com um plano de instalação fornecido pelo fabricante, ele vai ainda mais rápido (veja o Manual do US CLT Capítulo 12, p.1).

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MITO # 4 - "MADEIRA DE MASSA NÃO É BOA PARA O AMBIENTE PORQUE MUITAS ÁRVORES PRECISAM SER CORTADAS PARA CRIAR ESSE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO."
A CLT é fabricada com madeira de 2”x6” (5x15cm) de árvores colhidas de florestas geridas de forma sustentável e, principalmente, árvores atacadas por insetos (Mountain Pine Beetle). Se não usá-las, elas caem, apodrecem e emitem carbono de volta para a atmosfera.
A madeira é também o único material estrutural primário que cresce naturalmente e é renovável. De fato, de acordo com "Silvicultura Sustentável na América do Norte", durante os últimos 50 anos, menos de 2% do estoque de árvores em pé nos EUA foi colhido a cada ano, enquanto o crescimento líquido de árvores foi de três por cento.
 
MITO # 5 - "CLT É CARO".
Ao considerar o valor total in-loco de um sistema CLT, ele é competitivo em termos de custo com outros materiais de construção de placas. Mas você também precisa considerar todos os benefícios de valor agregado:

• Mais economia pode ser encontrada no custo de instalação reduzido, geralmente 50% mais barato do que instalar outros materiais de placa.

• Com uma data anterior de conclusão do projeto, você está aberto para negócios, alguns meses antes do previsto.

• A estrutura do edifício pesará menos da metade do peso de outros tipos de construção, de modo que a fundação custa menos dinheiro.

• A segurança do local de trabalho é dramaticamente aumentada devido aos painéis CLT pré-fabricados e normalmente as únicas ferramentas eléctricas são brocas pneumáticas.

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A intenção da CLT não é substituir a construção de wood-frame, mas sim oferecer uma solução de madeira versátil, de baixa emissão de carbono e competitiva em termos de custo que complementa as opções existentes de estrutura leve e de madeira pesada, oferecendo um candidato adequado para algumas aplicações que atualmente utilizam concreto, alvenaria e aço.

Embora seja um sistema de construção relativamente novo de interesse na construção norte-americana, os benefícios falam por si. Para obter mais informações sobre a CLT, visite www.masstimber.com.

Sobre o autor :
Kris Spickler vive no norte da Califórnia e é especialista em madeira pesada da Structurlam Products Ltd. em Penticton, B.C., Canadá. Ele possui um Bacharelado em Engenharia Civil, com ênfase no design estrutural de madeira, da Universidade Estadual de Fresno, Califórnia. Como um engenheiro profissional licenciado Califórnia desde 1981, trabalhou na indústria de produtos de madeira projetada por 25 anos. Nos últimos dez anos, ele se concentrou em madeira serrada de engenharia usada no projeto de madeira pesada e madeira laminada cruzada.

Tradução Livre : Eng. Alan Dias

sábado, 11 de março de 2017

Pergolado de Madeira : Bondinho Pão de Açúcar

Assista ao vídeo sobre a construção do pergolado em Madeira Laminada Colada na entrada do Bondinho do Pão de Açúcar, que fizemos no ano passado! Clica no link abaixo:


Arquitetura : a+ arquitetura
Cálculo, projeto e Montagem : Carpintería Estruturas de Madeira
Video e Edição : Nem Tem Nome Ag.

Arquitetura indígena no Brasil

Texto original de : www.arquitetofala.blogspot.com

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Em frente a grande precariedade de dados históricos disponíveis, e a grande diversidade de culturas indígenas brasileiras, fica quase que impossível retratar cada uma delas em particular.

Sabemos que o Brasil sempre foi habitado por índios antes do descobrimento, e depois houve o contato com os jesuítas, com os colonizadores, os negros africanos, os bandeirantes, ao longo dos anos, caracterizando-se em uma rica fusão de culturas, exceto aquelas regiões mais distantes do litoral, aonde a ação colonizadora não penetrou, ainda prevalece uma forte influência tipicamente brasileira.

Mas por que "índio"? Só a título de lembrança ou curiosidade, quando os portugueses e jesuítas chegaram no Brasil, eles achavam que tinham chegado na Índia. Então, aos nativos que habitavam o litoral, foram classificados como "Tupi" (língua solta), e os nativos do interior como "Tapuia" (língua travada), dividiam-se em três grupos - Caraíbas (canibais do Amazonas), Aruaques (ilhotas do Amazonas próximas do Oceano Atlântico) e Jês (região central).

Voltando a arquitetura indígena...

Aldeia ou Taba


É formada por um conjunto de 04 a 10 ocas, aonde residem várias famílias indígenas (ascendentes e descendentes), podendo chegar à 400 pessoas.

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A forma mais comum presente nas habitações indígenas são as aldeias, também conhecidas por tabas. Tal solução arquitetônica, foi utilizada em grande escala pelos índios tupis, e índios guaranis do sul do Brasil.

Essas construções são distribuídas de forma ortogonal, de modo a formar uma grande praça central, na qual podem ser realizadas atividades cotidianas, festas, cerimônias e rituais sagrados. Cada uma dessas casas é denominada de "oguassu, maioca ou maloca (casa grande)", sendo dividida internamente pela estrutura do telhado em espaços quadrados de 6m x 6 metros, onde reside em cada uma delas, uma família. Este espaço é denominado oca (tupi) ou oga (guarani). O tamanho de cada casa, depende do tamanho da tribo, podendo chegar a mais de 200 metros de comprimento. Geralmente, não passavam de 150 metros de comprimento, por cerca de 12 metros de largura. Os indígenas eram sedentários. Quando uma casa ficava velha, e a cobertura em palha extremamente seca, era queimada e outra de igual formato era construída em seu lugar. A maneira de residir era muito controlada, respeitava-se ainda a vivência dos demais habitantes da casa, antes de tomar qualquer decisão.

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A casa era o lugar preferencial das mulheres. Ali elas exerciam suas atividades do lar, e no corredor central, próximo aos pilares que sustentam a cumeeira, preparavam o alimento da tribo. No final deste corredor havia uma entrada em cada extremidade da maloca, e no meio da casa, no lado que dava para o pátio, havia uma terceira. Esses acessos eram baixos, obrigando cada pessoa a se abaixar em sinal de respeito. Este tipo de oca circular, com a cumeeira apontada para cima, foi muito utilizada pelas tribos Jês e Xavantes. Toda construção é realizada pelos homens, as mulheres apenas socam o barro que irá ser assentado no chão.

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A tribo dos índios Carajás ocupavam as margens do rio Araguaia, e desenvolveram uma forma de aldeia ainda mais complexa. Construíam casas com estrutura reforçada, constituídas por 3 arcos paralelos, cada um formado por um par de pilares fincados no chão, e vigas para que possam ser amarradas, em suas extremidades, na cumeeira. Os carajás antigos já costumavam fazer suas casas no formato retangular.

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Já a tribo dos índios do Xingu (centro-oeste), constroem suas ocas fazendo referência ao corpo de um animal ou de um homem. A parte frontal da habitação determina que seja o peitoral, assim como os fundos sejam as costas. O chão representa a solidez da casa, aonde serão cravados os pilares de sustentação, e toda a sua estrutura. A ala íntima da casa, é diagramada pelos semi-círculos laterais, e são designados como  as "nádegas" da casa. A vedação com ripas de madeira e bambu, referem-se as costelas, e o revestimento das paredes seriam os pêlos ou cabelos, assim como a cumeeira faz referência a cabeça. O tipo de construção dos xinguanos se assemelha muito com a tribo dos índios Morubos, pois ambas  construções são antropomórficas, associando a construção a uma espécie de proteção xamânica.

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Yanomami

Os índios Yanomamis, ocupam a região norte do Amazonas, e constroem suas aldeias em formato circular, chamando-as de "shabonos". Seu dimensionamento é feito conforme o número de ocupantes que abriga, e normalmente reside apenas um grupo familiar em cada casa.

Possui um grande vão central, chegando a quase 15 metros, que é coberto por folhas de palmeiras, sobre a estrutura de galhos e varas. O homem cuida da construção em si, enquanto a mulher fica responsável para coletar os galhos, os cipos que servirão para amarração das estruturas, e as folhagens de bananeira para vedação.

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O que diferencia uma aldeia e outra entre as tribos indígenas brasileiras, é a condição climática, e a disponibilidade de materiais regionais, como elementos e detalhes construtivos. 

A maior parte das aldeias utilizava a amarração de cipós nas estruturas de madeira. Vejamos alguns tipos:

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Assim como utilizavam entalhes no madeiramento das estruturas para facilitar o encaixe das peças, e a amarração com os cipós:

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Herdamos alguns termos indígenas na arquitetura: biboca (casa pequena),  caiçara (palhoça),  capuaba (casa da roça),  copé (cabana de palha),  copiar (varanda), favela (casa miserável cujo significado indígena é urtiga), jirau (armação para guardar apetrechos, cama de varas), maloca (o mesmo que favela; e, em tupi quer dizer casa grande), oca (cabana ; em tupi significa casa), poperi (abrigo provisório), taba (aldeia indígena), tapiri (choça), tijupá  ou  tijupara  (cabana de índio), urupema (peneira; por extensão, ramado semelhante usado na vedação de portas, janelas e de forro). Quando os termos não são pejorativos, trata-se de construções que o colonizador adotou da cultura indígena: carijó, barbaquá: (instalações para produção de erva-mate); ou são de origem das culturas inca ou asteca (cancha, chácara, galpão, tambo). 

Uma das características das casas indígenas é sua construção integral com materiais vegetais. Isso tem levado alguns autores a identificar qualquer tipo de construção vegetal como sendo de influência indígena. É necessário ter muito cuidado para estas qualificações! Precisamos estar atentos para a natureza e a etnia das ocupações, para não nos confundirmos. D9459

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sexta-feira, 10 de março de 2017

Torres altas não são a resposta aos desafios ambientais: por Andrew Waugh

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Se você desse iPhones aos romanos da antiguidade, os deixariam perplexos... mas se você os levasse a um canteiro de obras modernas eles iriam entendê-lo – claro, pois há milhares de anos atrás, eles também construíram em concreto e tijolo, bem como em pedra.

Hoje, cerca de um terço a metade das emissões de carbono associadas a um edifício ao longo de seu ciclo de vida vêm da produção de energia em criar os materiais usados ​​para construí-lo, mas desenvolvedores, construtores e arquitetos têm relutado em mudar.

A solução não precisa ser inventada. Já existe, sob a forma de madeiras engenheiradas. Ao contrário dos materiais convencionais, a madeira engenheirada produzida de forma sustentável armazena realmente carbono. Madeiras engenheiradas também são mais baratas, mais rápidas de construir e podem ser pré-cortadas em fábricas, por isso há menos tempo perdido para as intempéries e os riscos de segurança são mais fáceis de controlar. Os edifícios resultantes são resistentes, seguros e bem isolados.

Em um mundo onde a acessibilidade da habitação é um problema, onde a falta de moradia é um problema e onde a mudança climática é uma ameaça real, eu vejo madeiras projetadas em edifícios de apartamentos de meia-altura como sendo o futuro da construção em áreas urbanas.

Comparado às torres altas, o edifício de meia-altura na madeira laminada cruzada (CLT) – referenciada às vezes como a madeira compensada em “esteróides” - tem um número de vantagens ambientais.

Edifícios altos são altamente ineficientes. Quando você tem uma torre alta, você tem que bombear a água até grandes alturas, você precisa de sistemas de calefação e ar-condicionado, pois não há sombra natural e eles também são muitas vezes mal isolados e acusticamente pobres, porque os desenvolvedores têm de cortar custos da construção de materiais leves.

E um monte de torres altas juntas leva a pobres espaços urbanos, que seria muito melhor construído se fossem entre 7 a 12 andares.

Os problemas não são apenas práticos. Estamos vivendo uma época em que muitos arquitetos se esforçam para alcançar um projeto que é incrível, incrível e completamente diferente - (tradução: eles desenham uma forma engraçada e dão a um engenheiro para trabalhar como construir).

Às vezes é melhor mantê-lo simples, e certifique-se que o quarto tem uma janela e que você pode chegar à escada e assim por diante. Simplicidade pode ter sua própria beleza, especialmente quando você está construindo em madeira. Arquitetos também precisam pensar sobre o material de construção e incorporá-lo na fase de concepção inicial.

No Reino Unido, existem agora cerca de 500 edifícios feitos de CLT, incluindo espaços cívicos, escolas e complexos habitacionais. Esse número está configurado para se expandir.

Existem atualmente três fábricas na prancheta que criará habitação modular CLT no Reino Unido sozinho, e o maior deles está sendo projetado para produzir 5000 casas por ano - a um custo de cerca de 20 por cento mais barato do que os materiais convencionais.

Eu também projetei o maior complexo de habitação CLT do mundo (em volume), Dalston Lane, no Reino Unido, que está atualmente em construção. O desenvolvimento de dez andares de 121 unidades é feito inteiramente de CLT, desde as paredes externas, partidárias e de núcleo, passando por pisos e escadas, pesando um quinto de um prédio de concreto desse tamanho e reduzindo o número de entregas durante a construção Por 80 por cento.

Enquanto isso, o recorde de construção de madeira maciça mais alta - contendo madeiras engenheiradas como a Madeira Laminada Colada (MLC) além da CLT - está crescendo constantemente e atualmente está em torno de 18 andares de altura.

Na Austrália, CLT tem sido utilizado com sucesso, mas não é tão comum como no Reino Unido. Isso pode mudar com uma atualização recente no código de construção, facilitando a construção de prédios CLT de altura média - e com a abertura iminente da primeira fábrica da CLT na Austrália, o que significa que o material não terá mais de ser importado.

Há uma série de maneiras que os governos podem ajudar a promover o uso da madeira, incluindo:

  • Políticas que promovem a redução das emissões de carbono dos edifícios - independentemente do material de construção;
  • As primeiras políticas da madeira, que são usadas em muitos países para garantir que a madeira deve ser considerada como um material de construção em qualquer projeto de construção pública antes do projeto começar;
  • Comissionamento de edifícios públicos, incluindo habitação social, em madeira engenheirada para ajudar a aumentar o conhecimento da indústria e apoiar a fabricação local de CLT;
  • Introdução de um imposto sobre o carbono;

No entanto, no Reino Unido, a CLT decolou sem muita promoção do governo, porque o caso de negócio para ele é tão atraente, e os benefícios ambientais um bônus.

Andrew Waugh é um diretor fundador de Waugh Thistleton e pode ser contatado aqui.

Tradução : Eng. Alan Dias
Texto Original : http://www.propertyobserver.com.au/forward-planning/advice-and-hot-topics/66725-tall-towers-are-not-the-answer-to-environmental-challenges-andrew-waugh.html